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MUNDO DO DESPORTO


Boa prestação da equipa portuguesa que esteve em largos períodos do jogo na frente do marcador, batendo-se de igual para igual com o adversário. Derrota afasta Portugal da fase final do Campeonato da Europa - Polónia 2016.


Portugal perdeu esta tarde com a Rússia por 35-32, em jogo da sexta e última jornada do grupo 5 da fase de apuramento para o Campeonato da Europa - Polónia 2016. O resultado, que afasta Portugal do Euro 2016, espelha o equilíbrio que marcou a partida.


Portugal iniciou o encontro com Alfredo Quitana na baliza; Fábio Antunes e Pedro Portela nas pontas; Fábio Magalhães, Bosko Bjelanovic, Ricardo Pesqueira e Gilberto Duarte defendiam ao centro. Nas situações de ataque, entravam Pedro Spínola e Tiago Pereira para os lugares de Bosko Bjelanovic e Fábio Magalhães.
Partida com arranque equilibrado e o Portugal a desperdiçar duas situações de ataque na ponta esquerda. Aos sete minutos, Portugal empata a três, com um golo de Pedro Portela. Fábio Antunes, que tinha falhado os dois primeiros remates, acerta a pontaria e faz o segundo, quinto e sexto golos dos portugueses, empatando aos 12 minutos (6-6). A primeira vantagem de dois golos favorece a Rússia que, aproveitando uma falha do ataque português, consegue em contra ataque o 8-6, aos 14 minutos.

Situação que não atrapalhou os portugueses que empataram pouco depois, após António Areia – que entrou para a posição de Pedro Portela - ter sentado o guarda-redes na cobrança de um livre de sete metros. Na baliza, o guarda-redes russo Bogdanov opunha-se com êxito às tentativas do ataque luso e mostrou-se peça importante para que a sua equipa chegasse aos 11-8, primeira vantagem de três golos, à entrada dos 20 minutos , altura ideal para Rolando Freitas solicitar o primeiro ‘time-out’. A equipa reagiu com resultado visível e voltou a aproximar-se (11-10, aos 21 m).

Portela regressou ao jogo e foi dele o 12.º golo, que voltou a aproximar as equipas (13-12) a cinco minutos do final do primeiro tempo. Nessa altura, Portugal atacava com Nuno Roque, João Ferraz e Fábio Magalhães ao centro. Tiago Rocha empatou a quatro minutos do final da primeira parte (13-13) e o treinador russo pediu um ‘time-out’. Fábio Magalhães, pouco depois, colocava Portugal pela primeira vez na frente do marcador (13-14). Bosko ampliou a menos de dois minutos do final da primeira parte que terminou com Portugal a vencer por 15-16, depois de um parcial de 4-8 nos 10 minutos finais.

SEMPRE DENTRO DO JOGO

Portugal regressou com a mesma primeira linha (Fábio Magalhães, Nuno Roque e João Ferraz), começou por ampliar a vantagem mas a Rússia empatou a 17 aos 32 minutos, para pouco depois, em contra-ataque, Portela voltar a colocar Portugal na frente (17-18). A perder 18-19 (35 m) o técnico russo troca de guarda-redes e faz entrar Pavlenko. Pouco depois, os russos regressavam ao comando do marcador e Rolando Freitas fez Gilberto Duarte regressar a jogo.

Aproveitando bem as falhas do ataque luso, a Rússia aproveitou o contra ataque para passar aos 40 minutos a vencer por 22-20. Mas Nuno Roque e Gilberto Duarte empataram de novo. E assim foi decorrendo a partida, com empates sucessivos entre 22-22 e 0 24-24 que se registava aos 44 minutos.

Fábio Magalhães, em apoio, e com a equipa em dupla inferioridade numérica, faz o empate a 25. Pouco depois, Portugal fica mesmo reduzido a três jogadores de campo e o guarda-redes, por sanção disciplinar ao banco.
A Rússia aproveitou para ampliar a vantagem (27-25) e Rolando Freitas solicitou um ‘time-out’ aos 47 minutos (27-25) e aproveitou para trocar Alfredo Quintana por Ricardo Candeias.

O contra-ataque português desperdiça em duas situações consecutivas a possibilidade de empatar a 27, oportunidade que Gilberto aproveita, pouco depois (27-27). Em dois contra-ataques bem sucedidos, a Rússia volta a impor a diferença de dois golos (29-27) para Portela reduzir (29-28) e ‘pressionar’ o técnico russo a solicitar um ‘time-out’.

As duas equipas entraram separadas por três golos nos cinco minutos finais (a maior diferença do segundo tempo) e Portugal avançou a defesa, no tudo por tudo, mas o tempo que restava já não permitiu chegar à vitória. A perder por 34-31, a minutos do fim, Rolando Freitas ainda pediu um ‘tme-out’ para as derradeiras palavras do jogo aos seus atletas.

Derrota por números exagerados, numa exibição bem conseguida da equipa lusa.

Marcha do marcador: 5-4 (10 m); 11-8 (20 m.); 15-16 (30 m); 22-20 (40 m.); 27-27 (50 m.) e 35-33 (60 M.)

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